domingo, 6 de outubro de 2019

Maçonaria e Família Imperial

Sérgio de Vasconcellos
Tempos atrás publiquei artigo em que aludia a “fraternidade” entre a maçonaria e a TFP, o movimento monarquista e a Família Imperial Brasileira. Fui brutalmente criticado por “Católicos”, “tradicionalistas”, “monarquistas” e quejandos, que argumentavam como eu poderia colocar em dúvida a honorabilidade dos membros da Família Imperial. Volvidos alguns anos, eis que está circulando na Internet um vídeo do sobrinho de D. Bertrand, em que se assume, como maçon, bem entendido. Onde estão os tais, que me criticaram, e que não criticam o Príncipe? Ora, do antro Tfpista jamais saiu a menor crítica ao Bode Preto e agora não seria diferente.
Infelizmente, a adesão dos Bragança à maçonaria é antiga. Além de D. Pedro I ter ingressado na maçonaria, seu filho, o Imperador D. Pedro II, que, até onde se sabe, nunca foi pedreiro livre, na famosa Questão dos Bispos ficou ao lado da acácia e contra a Igreja Católica. O Conde D’Eu, que segundo os historiadores compartilhava das convicções verdadeiramente Católicas de sua Esposa, a Princesa Isabel, não teria envergado o avental, mas, não nos esqueçamos que seu bisavô, o Duque de Orléans, o famigerado Phillippe Égalité, foi Grão-Mestre da maçonaria francesa, um dos próceres da Revolução Francesa e Regicida. Contemporaneamente, como vimos no artigo mencionado, D. Bertand vive de chamegos com a Ordem, seu irmão, D. Luiz tem seus comunicados oficiais reproduzidas em Portais maçônicos, seu outro irmão, D. Pedro de Alcântara é maçon, e, na geração mais nova, o já mencionado sobrinho de D. Bertrand, o Príncipe Luiz Philippe de Oléans e Bragança, inveterado propagandista da maçonaria. E não se pense que é um problema dos Bragança Brasileiros, pois, a Família Real Portuguesa se reconciliou com o Grande Oriente Lusitano.
Todo esse alinhamento com a maçonaria explica as ideias liberais, burguesas, capitalistas e globalistas esposadas pelos atuais Bragança, de aquém e de além mar.

Os atuais Bragança são, assim, inconfiáveis, e à Nação Brasileira cabe, no caso de uma restauração monárquica, afastar toda essa geração apátrida, e ir buscar um Imperador no Ramo Primogênito, invalidando a Renúncia de 1908, ou, no Ramo de Saxe Coburgo e Braçança, pois, ambos os ramos parecem ainda não estar infectados pelo vírus maçônico.

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