Sérgio de Vasconcellos
Tempos atrás
publiquei artigo em que aludia a “fraternidade” entre a maçonaria e a TFP, o
movimento monarquista e a Família Imperial Brasileira. Fui brutalmente
criticado por “Católicos”, “tradicionalistas”, “monarquistas” e quejandos, que
argumentavam como eu poderia colocar em dúvida a honorabilidade dos membros da
Família Imperial. Volvidos alguns anos, eis que está circulando na Internet um
vídeo do sobrinho de D. Bertrand, em que se assume, como maçon, bem entendido. Onde
estão os tais, que me criticaram, e que não criticam o Príncipe? Ora, do antro
Tfpista jamais saiu a menor crítica ao Bode Preto e agora não seria diferente.
Infelizmente, a
adesão dos Bragança à maçonaria é antiga. Além de D. Pedro I ter ingressado na
maçonaria, seu filho, o Imperador D. Pedro II, que, até onde se sabe, nunca foi
pedreiro livre, na famosa Questão dos Bispos ficou ao lado da acácia e contra a
Igreja Católica. O Conde D’Eu, que segundo os historiadores compartilhava das
convicções verdadeiramente Católicas de sua Esposa, a Princesa Isabel, não
teria envergado o avental, mas, não nos esqueçamos que seu bisavô, o Duque de Orléans, o
famigerado Phillippe Égalité, foi Grão-Mestre da maçonaria francesa, um dos
próceres da Revolução Francesa e Regicida. Contemporaneamente, como vimos no
artigo mencionado, D. Bertand vive de chamegos com a Ordem, seu irmão, D. Luiz
tem seus comunicados oficiais reproduzidas em Portais maçônicos, seu outro
irmão, D. Pedro de Alcântara é maçon, e, na geração mais nova, o já mencionado
sobrinho de D. Bertrand, o Príncipe Luiz Philippe de Oléans e Bragança,
inveterado propagandista da maçonaria. E não se pense que é um problema dos
Bragança Brasileiros, pois, a Família Real Portuguesa se reconciliou com o
Grande Oriente Lusitano.
Todo esse
alinhamento com a maçonaria explica as ideias liberais, burguesas, capitalistas
e globalistas esposadas pelos atuais Bragança, de aquém e de além mar.
Os atuais
Bragança são, assim, inconfiáveis, e à Nação Brasileira cabe, no caso de uma
restauração monárquica, afastar toda essa geração apátrida, e ir buscar um
Imperador no Ramo Primogênito, invalidando a Renúncia de 1908, ou, no Ramo de
Saxe Coburgo e Braçança, pois, ambos os ramos parecem ainda não estar
infectados pelo vírus maçônico.
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